Estima-se que, durante a pandemia, cerca de 46% das empresas adotaram o home office como estratégia de trabalho.
Olhando assim, para o dado percentual, não parece grande coisa. Mas, considere que o Brasil tem cerca de 100 milhões de trabalhadores, de acordo com o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
Desse jeito, a história já muda um pouco, não é mesmo?
Pois é. E, como já era esperado, essa mudança não foi nada fácil. Trazendo uma série de problemáticas como:
- Problemas de comunicação;
- Gestão menos efetiva;
- Questões técnicas (equipamentos, internet e afins);
- Procrastinação, entre outros.
E a ideia de trazer esse assunto aqui, para este artigo, não é invalidar o home office ou coisa do tipo.
Até mesmo porque, o home office é sim uma excelente alternativa de trabalho. Porém, assim como as outras modalidades, ele não é adequado para todos os casos.
E foi exatamente isso que se percebeu durante a transição.
Hoje, com a situação sanitária praticamente resolvida, um outro alerta relacionado às questões de saúde se acendeu.
Mas, dessa vez, não estamos falando de um vírus ou qualquer outro tipo de agente patológico. Estamos falando de algo mais íntimo de cada um de nós.
A saúde mental.
Acontece que um levantamento feito pelo LinkedIn, durante a pandemia, apontou que 62% das pessoas estão mais ansiosas e estressadas com o trabalho do que estavam antes da introdução das atividades remotas.
O estudo ainda traz que 72% dos jovens profissionais sentem que a pandemia prejudicou o aprendizado de habilidades comportamentais, como a comunicação e a inteligência emocional.
E é sobre esse assunto que vamos nos aprofundar hoje. Portanto, se você quer entender quais foram os impactos que surgiram, decorrentes da pandemia, e entender como lidar com esse problema a partir de agora, é só nos acompanhar nesta leitura.
Conteúdos
Os Impactos da Pandemia na Saúde Mental dos Trabalhadores
A pandemia de COVID-19 trouxe consigo uma série de desafios e mudanças significativas para o mundo do trabalho.
A imposição de medidas de isolamento social, o trabalho remoto em larga escala, o medo da contaminação, a incerteza econômica e a sobrecarga emocional são apenas alguns dos fatores que têm impactado a saúde mental dos trabalhadores.
Um dos principais desafios enfrentados é a falta de separação entre o trabalho e a vida pessoal.
Com o trabalho remoto, muitos profissionais passaram a ter dificuldades para estabelecer limites claros entre suas responsabilidades profissionais e sua vida pessoal, resultando em jornadas de trabalho mais longas e um aumento do estresse e da exaustão.
Além disso, o distanciamento social e o isolamento têm contribuído para sentimentos de solidão e ansiedade.
A ausência de interações sociais presenciais e a falta de suporte emocional no ambiente de trabalho podem levar ao surgimento ou agravamento de problemas de saúde mental, como a depressão e a ansiedade.
A Importância do Desenvolvimento de Habilidades Comportamentais
Diante dos desafios impostos pela pandemia, o desenvolvimento de habilidades comportamentais se tornou ainda mais fundamental para os trabalhadores.
Adaptabilidade, resiliência, inteligência emocional e gestão do estresse são algumas das competências necessárias para lidar com as demandas e pressões do novo contexto de trabalho.
A adaptabilidade é a capacidade de se ajustar a mudanças e lidar com novas situações.
Durante a pandemia, os profissionais tiveram que se adaptar rapidamente a novas formas de trabalhar, como o trabalho remoto, e enfrentar incertezas constantes. Aqueles que conseguiram desenvolver essa habilidade tiveram maior facilidade em lidar com as mudanças e encontrar soluções criativas para os desafios que surgiram.
A resiliência é outra competência essencial.
Trata-se da capacidade de se recuperar de adversidades e superar obstáculos.
A pandemia trouxe uma série de dificuldades e frustrações para os profissionais, e a resiliência os ajuda a lidar com essas situações de forma saudável, mantendo o equilíbrio emocional e a motivação.
Por fim, a inteligência emocional também se tornou crucial.
A habilidade de reconhecer, compreender e gerenciar as próprias emoções e as emoções dos outros é essencial para promover um ambiente de trabalho saudável e produtivo.
Durante a pandemia, as emoções foram levadas à flor da pele, e desenvolver a inteligência emocional permite que os profissionais sejam mais empáticos, resilientes e capazes de lidar com conflitos de forma construtiva.
O Coworking é a solução ideal para a retomada
Como dissemos no início do texto, isso não quer dizer que o home office precisa ser abolido ou coisa do tipo.
A ideia de criar esse texto é, justamente, levantar o alerta de que a saúde mental é algo que as empresas precisam se preocupar.
Em outras palavras, saúde mental é um assunto muito sério e que precisa ser abordado de maneira profunda e responsável não só pelos profissionais da área, mas, também, por gestores, empreendedores e profissionais diversos.
Afinal de contas, estamos falando de um problema que cresce a cada dia que passa.
Portanto, desenvolver as habilidades comportamentais que abordamos no decorrer deste artigo é crucial para que possamos lidar não só com os problemas que surgiram durante a pandemia.
E, neste contexto de retomada para o presencial, o coworking pode ser uma excelente solução. Ainda mais considerando essa questão referente à saúde.
Isso porque os espaços de coworking oferecem uma infraestrutura adequada para o trabalho, com escritórios bem equipados e ambientes compartilhados que incentivam a interação e a colaboração entre profissionais de diferentes áreas.
Essa dinâmica permite que os trabalhadores possam retomar gradualmente as interações sociais presenciais, promovendo o senso de pertencimento e reduzindo o sentimento de isolamento.
Além disso, o coworking proporciona uma atmosfera de comunidade, o que pode contribuir para o bem-estar mental dos profissionais.
A sensação de fazer parte de um grupo, compartilhar experiências e ter acesso a networking pode ajudar a reduzir o estresse e aumentar a motivação no trabalho.
Portanto, se você perceber que a sua equipe está com dificuldades para se adaptar ao home office e, ao mesmo tempo, não quer se comprometer com os custos altos de um escritório próprio, o coworking pode ser a solução que você precisa.